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domingo, 4 de dezembro de 2011

Identidade visual

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Os filiados ao PSDB são conhecidos como "tucanos",pois o partido adotou a ave como símbolo. Isto se deu em uma das reuniões preparatórias da formação do PSDB, em Brasília, em abril de 1988, quando a representação de Minas Gerais propôs que houvesse um símbolo para simplificar a identificação do partido e para facilitar sua comunicação com a população, sugerindo um tucano. Após acalorada discussão, a proposta foi aprovada, pela evidência das razões apresentadas. A figura do tucano tem três importantes significações:
  1. O tucano de peito amarelo lembra a cor da campanha Diretas-já, movimento de que participaram vários de seus fundadores;
  2. O tucano é um dos símbolos do movimento ecológico e da defesa do meio ambiente, em voga nas décadas de 1980 e 1990, o que renderia ao partido uma boa imagem (de modernidade e ligação com temas importantes contemporâneos) frente à opinião pública;
  3. Trata-se de uma ave "brasileira", característica importante para indicar a suposta preocupação do partido com a realidade nacional, ou seja, a de que o partido não entende a social-democracia como uma "fórmula" pronta para ser aplicada no Brasil, um país com realidades distintas dos países da Europa, o berço da ideologia social-democrata. Neste sentido, o tucano procuraria representar o entendimento de que é preciso formar um programa social-democrático que se encaixe e atenda às realidades do Brasil.

Juventude do PSDB vai propor alternativas para o país

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O lançamento de candidaturas, a divulgação de propostas e o fortalecimento institucional são algumas das bandeiras que os jovens do PSDB apresentarão no Congresso da Juventude da Social Democracia. O evento será realizado nos dias 16 e 17 de dezembro, em Goiânia.
Falarão palestrantes como o presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), o governador de Goiás, Marconi Perilo, e lideranças políticas da juventude de outros países. Duarte Marques, presidente da Juventude do Partido Social Democrata de Portugal, e Gillian Bergeron, diretora de mobilização do Partido Democrata, dos EUA, estão entre os convidados que vêm do exterior. Em geral, as apresentações focarão a importância da participação do jovem, e os debatedores ouvirão dos militantes informações sobre a atividade política brasileira.
“Para o PSDB, promover ações deste porte é uma prioridade. Sabemos o quanto a nossa juventude pode contribuir para o partido e, principalmente, para o Brasil”, afirmou Guerra.
Segundo o secretário nacional de Juventude do PSDB, Wesley Goggi, a iniciativa pretende ir além do “mesa e plateia”, formato convencional dos encontros políticos, no qual alguns expositores mostram suas visões e cabe aos espectadores formularem perguntas. Todas as apresentações se darão no sistema de arena – ou seja, haverá mais espaço para a troca de ideias.
No segundo dia do congresso, serão realizados workshops e atividades de capacitação, que contemplarão temas como oratória, mídias digitais, planejamento de campanha e outros.
“Candidatura única”
Goggi declarou que a principal meta do evento é o lançamento do que ele define como “candidatura única”. Trata-se da homologação de um conjunto de quesitos como número, slogan, propostas e identidade visual que serão utilizados por candidatos jovens do PSDB em todo o país nas eleições do próximo ano.
A ideia é que todos sejam “o mesmo candidato”: ou seja, que as bandeiras defendidas por eles sejam idênticas. “É a visão da Juventude do PSDB que estará em cada um deles. É um modo de pensar caracterizado pelo espírito republicano, pela transparência, pela busca por uma proteção social mais efetiva. O eleitor que escolher um desses candidatos saberá com precisão em quem votou”, afirmou Goggi.
Ao final do evento, será elaborada a “Carta de Goiânia” – um conjunto de proposituras que, além da candidatura única, incluirá outros pontos de vista que a Juventude do PSDB apresentará para o partido e para a sociedade. A expectativa é que o documento traduza, com precisão, o que os jovens do PSDB querem para os próximos anos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

História do PSDB

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Nascido para mudar o Brasil - A história do PSDB

"Longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas". É com este pensamento que em 25 de junho de 1988 foi fundado o Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB. A idéia nasceu durante a Assembléia Nacional Constituinte de 1987. Formado por parlamentares, intelectuais e trabalhadores progressistas que haviam lutado contra o regime ditatorial, inconformados com os rumos da Nova República pós-constituinte, e com o intuito de construir uma nova democracia para o Brasil, baseada na justiça social, na defesa dos direitos humanos, no pluralismo político, na soberania nacional e no desenvolvimento racional e sustentável, nasceu o PSDB.



Com inspiração na social democracia européia, o PSDB acolheu a herança democrática do liberalismo, rejeitando a sua crença cega nas forças de mercado. Da mesma forma, defendendo a justa repartição das riquezase igualdade de oportunidades, repeliu o poder estatal como única força dirigente, distante do controle da sociedade civil.

Em 1989, o PSDB disputou as eleições presidenciais através da candidatura de Mário Covas, com o senador paraense Almir Gabriel como candidato a vice. Apesar de o PSDB ser um partido pequeno e com pouco estrutura, Mário Covas ficou em quarto lugar, obtendo quase 8 milhões de votos. No segundo turno, o partido apoiou Lula contra Collor.

Em 1992, acuado por graves denúncias de corrupção, o então presidente Fernando Collor foi réu em um processo de impeachment. O PSDB se posicionou de forma dura e ficou na linha de frente cobrando a efetiva punição do presidente da República, o que acabou se efetivando.

Assumiu então o Vice-Presidente Itamar Franco, o qual convocou todas as forças políticas para um governo de união nacional. O Partido dos Trabalhadores (PT) não aceitou colaborar com o novo governo. Foi neste período que o então Senador pelo estado de São Paulo, Fernando Henrique Cardoso foi nomeado Ministro das Relações Exteriores.

A grave crise econômica do país que já se estendia por anos, onde a hiperinflação era o principal sintoma, condenava os brasileiros à pobreza, desigualdade e estagnação econômica. Neste momento, o presidente Itamar Franco nomeou Fernando Henrique Cardoso para o Ministério da Fazenda e o incumbiu na missão de traçar um plano econômico que estabilizasse a economia.

Assim, sob o comando de Fernando Henrique foi gestado o Plano Real. O sucesso do plano devolveu o poder de compra aos salários, estabilizou a economia, acabou com a hiperinflação entr outras conquistas.

No bojo deste sucesso, nas eleições de 1994 o PSDB lançou a candidatura de Fernando Henrique Cardoso, o qual foi eleito em primeiro turno com mais de 34 milhões de votos (cerca de 55% dos votos válidos), derrotando Lula.

O governo de Fernando Henrique foi responsável por grandes conquistas do Brasil: consolidação do Real; aumento das exportações, crescimento econômico por anos consecutivos; ampliação de investimentos públicos; privatizações que dinamizaram a economia brasileira; universalização do ensino público; efetiva instalação do SUS; ampliação do ensino superior; início de programas sociais de transferência de renda, como Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Auxílio Gás, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil; inserção do Brasil no mercado globalizado; fortalecimento da Polícia Federal; criação da Lei de Responsabilidade Fiscal; quebra do monopólio da exploração de petróleo da PETROBRAS e abertura do capital da PETROBRAS, o que permitiu que o país chegase à auto-suficiência; o PROER que saneou o sistema financeiro nacional, o que protegeu o Brasil das sucessivas crises internacionais; etc. Não à toa, FHC foi re-eleito em 1998, ao derrotar Lula novamente, com 36 milhões de votos (53% do total de votos válidos).

Nas últimas eleições, os candidato do PSDB (José Serra e Geraldo Alckmin,) foram derrotados, apesar da expressiva votação, restando ao partido liderar a oposição. Mantém-se uma postura responsável e fiscalizadora, atuando de forma dura no combate aos desvios éticos, administrativos e políticos do governo.

Hoje, o PSDB governa os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Pará, Tocantins, Alagoas e Roraima; e quase 800 municípios. Tem 13 senadores e 56 deputados federais.

Texto por Victor Picanço